quinta-feira, 24 de março de 2011
BIOGRAFIA DA BANDA DREAM THEATER
O início
A banda foi fundada em meados da década de 80 por alunos da "Berklee College of Music". Inicialmente formado por John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo), que depois conheceram Mike Portnoy (bateria) e decidiram fundar uma banda. Posteriormente chamam o vocalista Chris Collins e o tecladista Kevin Moore para completarem o grupo.
Antes de se chamarem Dream Theater, sugestão do pai de Mike e nome de uma sala de espetáculos na Califórnia, eram conhecidos por Majesty. Este nome surgiu durante um concerto dos Rush, durante a sua turnê Power Windows. John Petrucci, John Myung e Mike Portnoy dormiram na rua para poderem comprar ingressos para assistir ao espetáculo e ao ouvirem a canção Bastille Day surge o comentário de que aquela música era majestosa, ficando assim o nome. Contudo, descobriu-se que já existia uma banda de jazz com o mesmo nome.
1988-1994
A banda lançou a sua primeira demo com seis músicas, uma amostra de seu metal progressivo com referências da música clássica que influenciaria muitas bandas no futuro. Após isso eles demitem o vocalista Chris Collins, que não conseguiu se adaptar ao estilo que a banda procurava. Para substituí-lo chamaram Charlie Dominici, e com essa formação gravaram o primeiro disco da banda, intitulado When Dream and Day Unite. O disco foi bem aceito pela crítica e bem difundido nas rádios, que possibilitou um reconhecimento dos fãs e shows em pequenos clubes, sempre lotados.
Novamente, por diferenças musicais, despediram seu vocalista. Por um bom tempo não tiveram um vocalista fixo, mas mesmo assim não cessaram de compor novas músicas, nem de fazer apresentações mesmo instrumentais. As músicas instrumentais compostas dariam origem ao álbum Images and Words. Nesse período pela banda passaram no vocal John Arch, Steve Stone e Chris Cintron. Mas finalmente surgiria o vocalista ideal. Era Kevin Labrie, o vocalista da banda canadense Winter Rose. A partir de então se juntou a banda adotando o nome de James Labrie, no intuito de evitar confusões com Kevin Moore e não deixar a banda com dois Kevins e dois Johns.
Em 1992, lançaram o Images and Words e então foram convidados para abrir alguns shows do Iron Maiden. Tiveram uma excelente recepção pela MTV e estouraram as vendas de “Images and Words” no Japão, levando a banda a fazer sua primeira turnê mundial. Quando estavam gravando o terceiro disco o tecladista Kevin Moore resolveu abandonar a banda para seguir carreira solo. Sem um substituto para Kevin, terminaram as gravações de Awake (álbum que contém a faixa "The Silent Man") (900.000 CDs vendidos), que rapidamente conquistou o mercado americano e europeu. Pouco depois o lugar de Moore seria ocupado por Derek Sherinian (que havia tocado em turnês com o Kiss e Alice Cooper).
1995-1998
Em 1995 foi lançado o EP A Change of Seasons, contendo a gigantesca faixa homônima (com seus 23:09 minutos) e ainda alguns covers ((Funeral For a Friend/Love Lies Bleeding, de Elton John, "Perfect Strangers", do Deep Purple, as fusões de The Rover, Achilles Last Stand e The Song Remains The Same, do Led Zeppelin, e de In The Flesh?, Carry On Wayard Son, Bohemian Rhapsody, Lovin Touchin, Squeezin, Cruise Control e Turn It On Again, respectivamente do Pink Floyd, Kansas, Queen, Journey, Dixie Dregs e Genesis) gravados ao vivo no Ronnie Scott's Jazz Club, em Londres.
O quarto álbum, Falling into Infinity, chegou em 1997 com músicas um pouco mais melódicas, não tão agressivas quanto Awake. O disco apresenta um Dream Theater mais focado em canções (com passagens instrumentais tradicionais ainda) e acessibilidade devido a pressão da gravadora para que a banda tivesse sucesso comercial. O tiro saiu pela culatra, embora o disco mesmo em suas canções mais acessíveis seja excelente. Na verdade, é incorreto dizer que Derek Sherinian influenciou a banda a compor canções mais comerciais, já que ele compôs as partes mais técnicas do álbum. Basta também ver os discos solo do tecladista. Devido à pressão da gravadora, Mike Portnoy quis deixar a banda, mas foi convencido a ficar, já que ainda havia a turnê do álbum a ser realizada. No entanto, conforme já mencionado trata-se de um álbum excelente. Antes de o disco sair, a banda entrou em tour, inclusive passando pelo Brasil, em 1997.
Em 1998, a banda lançou seu segundo disco ao vivo, Once In a Live Time. Um vídeo, nomeado 5 Years in a LiveTime surgiu também, com os principais momentos da banda nos últimos 5 anos. Após isso, o Dream Theater revelou que estava trocando de tecladista, alegando que com o disco ao vivo estavam encerrando uma fase de sua história e, por fim, inserindo Jordan Rudess no lugar de Derek.
1999 e a repercussão de Scenes From a Memory
Em Outubro de 1999, foi lançado Scenes From a Memory, um álbum descrito por Mike Portnoy como algo que ele sempre quis fazer. O álbum teve grande sucesso e repercussão.
Durante a turnê mundial a banda gravou, em Nova York, um DVD contando com uma super-produção, com direito a corais, convidados e telão. O show, de três horas e meia, seria lançado com um CD triplo. A data do lançamento, infelizmente, coincidiu com os atentados de 11 de Setembro de 2001, e mais infelizmente ainda, a capa do CD trazia as torres gêmeas dentro de chamas. Todos os CDs foram recolhidos e a capa refeita, trazendo o símbolo da banda no lugar da maçã (que fazia alusão à cidade de Nova Iorque - "Big Apple") e das torres.
Entretanto, alguns poucos CDs com a capa original, com as torres gêmeas em chamas, continuam nas mãos de fãs e colecionadores. Tais CDs passaram a ser considerados raridades.
2002-2005
Mas isso não abalou a criatividade da banda, que se fechou para gravar um novo álbum, um disco duplo, experimental e controverso, intitulado Six Degrees of Inner Turbulence, lançado em 2002. Trazia músicas bem extensas no primeiro CD, e um épico impressionante de 42 minutos de duração, dividido em 8 partes no segundo CD.
Show da turnê do Train of Thought
Após a turnê mundial do álbum ser bem sucedida, lançaram, no final de 2003, o álbum Train of Thought, que, como o álbum anterior muda um pouco a linha musical da banda, levando a crítica severas de fãs antigos. Um álbum mais pesado do que os álbuns anteriores, não deixando o progressivo, nem a virtuosidade e a técnica da banda de lado, destancando as faixas "As I Am", "Endless Sacrifice" e "In the Name of God".
A banda, ao vivo, em Roma em 2004
Em 2004 novamente Dream Theater realiza gravações ao vivo, e lança um DVD em álbum triplo Live at Budokan. Gravado no Budokan Hall, em Tokyo - Japão, local onde grandes bandas e músicos como Beatles, Ozzy Osbourne, Eric Clapton e Bob Dylan já tocaram. O DVD traz as principais faixas do álbum Train of Thought e faixas dos outros álbuns, dando destaque para um medley instrumental mostrando toda a técnica e destreza dos integrantes da banda chamado de Instrumedley, que passa por trechos de várias músicas instrumentais dos Dream Theater, inclusive por algumas do Liquid Tension Experiment, projeto instrumental paralelo dos membros da banda.
Em meados de 2005 a banda lança seu oitavo álbum, Octavarium, marcando vinte anos da existência da banda, caracterizado como algo "incrivelmente lindo" pelo baterista Mike Portnoy. Destaque para mais uma música épica, Octavarium, com seus 24 minutos. Destaca-se também a continuação da compilação de Portnoy Alcoholics Anonymous Suite. Em dezembro do mesmo ano, os DT voltaram ao Brasil com 3 shows.
A banda, que no dia 1° de abril de 2006 gravou um DVD em Nova York para comemorar seus 20 anos de carreira, surpreendeu o público tocando clássicos e músicas do último CD com a presença de uma orquestra, o DVD foi lançado dia 29 de agosto do mesmo ano, intitulado "Score".
Rio de Janeiro, 7 de março de 2008
2007-2008
Foi lançado o álbum Systematic Chaos e a banda iniciou a Chaos in Motion World Tour 2007-2008, onde passou pelo Brasil nos dias 7, 8 ,9 e 10 de março de 2008 nas cidades de São Paulo (realizando um show a céu aberto para quase 15 mil pessoas, no estacionamento do Credicard Hall), Rio de Janeiro e Belo Horizonte, respectivamente. No dia 1º de abril de 2008, foi lançada a primeira coletânea da banda, um CD duplo intitulado Greatest Hit (...and 21 Other Pretty Cool Songs). O título do álbum é uma brincadeira referindo-se à música "Pull Me Under", que foi o único verdadeiro hit de sucesso do grupo. Um novo DVD duplo chamado Chaos in Motion 2007–2008 com músicas de shows da turnê Chaos in Motion foi lançado pela Roadrunner Records em 23 de setembro de 2008; A edição especial inclui três CDs com o áudio das músicas do DVD.
Atualmente
No dia 23 de junho de 2009, a banda lança o novo álbum de estúdio, intitulado Black Clouds and Silver Linings. Desde seu lançamento, o novo trabalho do grupo americano tem obtido bons resultados de vendas, alcançando posições na Billboard, fato esse raro com bandas progressivas, considerando a alta vendagem de material mais popular. O álbum teve diversas edições, incluindo um produto com 3 cd's - um do trabalho de estúdio, um de covers de bandas progressivas e de heavy metal, e outro instrumental. Foi também lançada uma box com vários materiais referentes ao álbum e uma edição de vinil 180 gramas. Após o lançamento, a banda concedeu várias entrevistas para promover o álbum, e recentemente concluiram a turnê norte-americana Progressive Nation. Em breve haverá também a turnê européia, junto com outras bandas, como Opeth. O Avenged Sevenfold anunciou oficialmente que Mike Portnoy, gravará as linhas de bateria para o novo álbum da banda.
No dia 8 de setembro de 2010, Mike Portnoy anunciou publicamente em seu fórum oficial que estaria deixando a banda. Portnoy estaria se divertindo mais em seus projetos paralelos do que com a banda. Após sugerir uma pausa, os outros membros decidiram que seria melhor continuar as atividades do Dream Theater, a contragosto do baterista. Desta forma, Portnoy oficialmente deixou a banda e disse que ficará até 2011 com o Avenged Sevenfold.
Mike Portnoy falou que essa decisão de sair não foi tomada de uma hora para outra, mas declarou que a decisão foi tomada no decorrer do ano passado. Em Novembro de 2010, Petrucci declarou que após um mês de audições com vários bateristas, um deles foi selecionado já para começar as gravações do novo álbum em Janeiro de 2011. Porém, a identidade do músico não poderia ser revelada àquele momento, por razões profissionais. [1]
Projetos paralelos
No fim dos anos 90, os projetos paralelos dos integrantes começaram a surgir. O mais conhecido foi o Liquid Tension Experiment formado por Petrucci, Portnoy, Jordan Rudess (que na época pertencia aos Dixie Dregs) e Tony Levin (King Crimson). A ideia foi do baterista Mike Portnoy cuja intenção seria fazer algo diferente: juntar o progressivo, heavy metal e um pouco de fusion marcado por jam´s bem divertidas. O 1° cd da banda foi feito nada mais do que em uma semana.
John Myung participou em um projeto paralelo com Derek Sherinian, Platypus e Gordian Knot, além de ter uma banda chamada The Jelly Jam, que contém dois CDs, tocados em um refinado Rock Progressivo. Petrucci, Portnoy e Rudess gravaram o segundo álbum do LTE (também em uma semana), e Portnoy ainda teve tempo de participar no Transatlantic, com músicos do Marillion, Flower Kings e Spock's Beard. James Labrie não fica para trás com seu projeto MullMuzzler, além disso, lançou, em 2005, o seu álbum solo Elements of Persuasion. John Petrucci, após ter feito turnes no já conhecido G3, junto de Joe Satriani e Steve Vai, lançou seu primeiro álbum solo: o Suspended Animation. Derek, ex-integrante, formou o Planet-X- uma banda de fusion com outros renomados músicos, entre outras participações especiais. O atual tecladista, Jordan Rudess, já debutava de uma carreira a solo de diversos CDs.
Em 2010 eles farão uma turnê pela América do Norte com o Iron Maiden
[editar]Membros
Atuais
James LaBrie
Ver artigo principal: James LaBrie
Vocalista, LaBrie nasceu na cidade de Penetanguishene, Ontário, Canadá, inspirado pelo pai, começou a cantar e tocar bateria. Aos onze participava num quarteto de barbearia com seu pai, tio e irmão.
Aos 21 teve aulas com a professora Rosemarie Patricia Burns. Nessa época ele participou de algumas bandas sem muita expressão com exceção da excelente banda de hard rock Winter Rose que quase assinou um contrato com a Atlantic.
Suas principais influências vão do clássico, passando pelo hard rock até ao heavy metal tradicional - Mozart, Vivaldi, Journey, Van Halen, Judas Priest e Metallica. Entre seus vocalistas preferidos estão: Steve Perry (Journey), Freddie Mercury (Queen), Paul Rodgers (Bad Co.) e Nat King Cole. James é casado com Karen, e tem dois filhos Chloe e Chance Abraham. Ele é o único membro da banda que não mora nos EUA, morando em Toronto no Canadá.
John Petrucci
Ver artigo principal: John Petrucci
Petrucci em apresentação
Petrucci, guitarrista, nasceu em Long Island, Nova Iorque. Começou a tocar por volta dos 12 anos, inspirado pelo amigos da vizinhança. Alguns anos depois ele foi estudar guitarra na Faculdade de Música Berklee, onde Mike também estudava. Suas principais influências eram o rock progressivo e o heavy metal e seus guitarristas preferidos eram os "Steves" (Steve Vai, Steve Morse, Stevie Ray Vaughan, Steve Howe) e os "Als" (Alex Lifeson, Al Di Meola e Allan Holdsworth), como ele mesmo disse. No Dream Theater ele é um dos principais compositores tanto em melodias como em letras. Por mais de dez anos ele foi patrocinado pela Ibanez, mas no começo de 1999 ele trocou a Ibanez pela Ernie Ball/Music Man.
John é casado com Rena (amiga e ex-parceira de banda da esposa de Mike Portnoy) e tem 3 filhos, SamiJo, Reny e Kiara.
Jordan Rudess
Ver artigo principal: Jordan Rudess
Rudess durante apresentação
Jordan, tecladista, é outro nova iorquino. É também o membro mais velho da banda, integrou o grupo substituindo Derek Sherinian. A história musical de Jordan é a mais extensa, sua carreira começou aos sete anos, dois anos depois ele recebera uma bolsa para estudar na famosa escola de música Juilliard em Nova Iorque.
Ele era tido como a nova promessa do mundo pianístico, até que aos 17 anos um amigo lhe emprestou um disco do Emerson, Lake & Palmer e todo seu mundo mudou. Nessa época de pleno descobrimento dos sintetizadores, Jordan tocou em vários combos e trios, anos depois, conheceu o guitarrista Vinnie Moore com a qual gravou e excursionou, tocou também em jam bands que, em uma delas inclusive chegou a tocar com Jan Hammer em vários eventos da indústria da música, com isso seu nome começou a despontar e aparecer em revistas especializadas.
Em 1994 ele foi eleito melhor tecladista do ano nos Estados Unidos e convites para o Dream Theater e o Dixie Dregs apareceram. Inclusive Jordan fez um único show nessa época com o Dream Theater no Concrete Forum Foundations, mas o grupo tinha uma agenda muito corrida e ele tinha família, Jordan decidiu ficar com o Dixie Dregs. Depois de tocar com os Dregs, Jordan monta um duo chamado RMP com Rod Morgenstein (baterista da banda Winger), uma banda só de teclado e bateria.
Em 1998 ele recebe um convite de Mike Portnoy, para participar do projeto Liquid Tension Experiment, o projeto alem de ter tido uma ótima recepção pelo público e mídia, gerou um bela amizade entre Mike, Jordan e John que também participara do LTE. Em 1999, eles se reencontram para gravar o LTE 2 e durante a gravação Jordan é convidado para ser tecladista efetivo do Dream Theater. Jordan é casado e possui uma filha chamada Ariana.
John Myung
Ver artigo principal: John Myung
Baixista, John Myung nasceu em Chicago, Illinois. Seu primeiro contato musical foi através de sua mãe que escutava música clássica e colocou John numa escola para aprender a tocar violino aos cinco anos de idade. Aos quinze anos foi chamado por um colega para tocar baixo em uma banda. Suas principais influências são Chris Squire (Yes), Steve Harris (Iron Maiden) e Geddy Lee (Rush), mas seu gosto não se resume ao rock, e ouve desde o blues até o clássico.
John é casado com Lisa Marteens e tem 2 filhos Christian e Brandon. Seus outros hobbies são a pescaria, leitura e exercícios.
Antigos
Mike Portnoy
Ver artigo principal: Mike Portnoy
Mike Portnoy durante apresentação
Mike, baterista e percussionista, nasceu em Long Beach, Nova Iorque, aonde seu interesse por música começou logo cedo. Sua paixão pelos Beatles e mais tarde por Kiss, além de seu pai ter sido um DJ foram fatores decisivos na sua carreira como músico. Cita como sua maior influência Neil Peart, Frank Zappa e seu baterista, Terry Bozzio.
Auto didata no instrumento, ele teve aulas de teoria musical na faculdade. Nessa época ele tocou em bandas como Intruder, Rising Power e Inner Sanctum. Nessa mesma época ele garantiu uma bolsa na famosa Faculdade de música Berklee, e também teve início a história do Majesty que após alguns anos se tornaria Dream Theater.
Mike é casado com Marlene (ele a conheceu quando a banda Meanstreak, em que Marlene e Rena Petrucci, esposa de John, tocavam juntas, abriram alguns shows do Dream Theater). Ele já é pai de dois filhos, uma menina chamada Melody Ruthandrea e um menino Max John. Seus hobbies são além de assistir seriados de tv e desenhos, cuidar de seu cão e de seu gato.
Chris Collins - vocal
Charlie Dominici - vocal
Kevin Moore - teclado
Derek Sherinian - teclado
Reputação de concertos
Setlist rotativo
Ao longo de sua carreira, os setlists do Dream Theater foram ficando cada vez maiores, mais diversos e menos restritivos. O exemplo mais claro disso é a sua política de setlist rotativo. Cada noite de uma turnê tem seu setlist idealizado por Portnoy com um processo meticuloso que assegura que este será completamente único. Fatores como os setlists de cidades percorridas são levados em conta para assegurar que as pessoas que assistem à banda várias vezes numa mesma área não vejam as mesmas canções sendo interpretadas várias vezes; e inclusive o setlist da última vez em que a banda esteve numa cidade leva-se em conta para o benefício dos fãs que vêem à banda em turnês sucessivas[2].
Para que isso seja possível, a banda se prepara para tocar a maior parte de seu repertório em qualquer apresentação, dependendo do que Portnoy decidir para a noite. Este processo também requer o emprego de um sistema de luz bastante complexo que utiliza iluminação pré-configurada para cada canção.
Duração
A duração é outro elemento único nos concertos do Dream Theater. Os concertos de suas turnês mundiais, desde Six Degrees of Inner Turbulence são do tipo "An evening with..." ("Uma noite com..."), no qual a banda apresenta-se por pelo menos três horas, com um descanso e nenhuma banda de abertura. O espetáculo gravado para Live Scenes from New York teve duração de quase quatro horas (LaBrie gentilmente se desculpou após o concerto por um "set tão curto"), e resultou na hospitalização de Portnoy[3].
Com o anúncio do lançamento de Systematic Chaos, foi publicado que durante essa nova turnê, Chaos in Motion World Tour 2007/2008, não haverá os famosos "An evening with...". A banda disse que este é o momento de parar com os concertos diários de três a quatro horas. Foi informado que compartilharão o palco com bandas como Queensrÿche entre outras. Apesar disso, houve shows do tipo "An evening with..." na Austrália, já que esta foi a primeira vez em que o Dream Theater passou pelo país durante a turnê.
Audiência
Os fãs de Dream Theater costumam abarrotar cada lugar onde a banda se apresenta. A audiência geralmente varia entre quatro e dez mil espectadores, e esta quantidade normalmente é limitada pelo espaço físico. O concerto com o maior número de pessoas (vinte mil) aconteceu na Pista Atlética do Estádio Nacional de Chile em Santiago do Chile, em 6 de dezembro de 2005, durante a turnê mundial do álbum Octavarium[4]. O acontecimento foi mencionado na mesma noite por Mike Portnoy através de sua página pessoal, e também por Jordan Rudess em sua mensagem natalina de 2005 a todos os fãs. O concerto gravado no Radio City Music Hall de Nova Iorque em abril de 2006 teve uma audiência de seis mil pessoas
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